Comercialização de energia
Prof. Paulo Cesar Fernandes de Cunha
CONTENIDO
1. PERSPECTIVA PARA O LIVRE MERCADO DE ENERGIA 1
1.1 INTRODUÇÃO 1
1.2 CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - CCEE 2
1.3 AGENTES CCEE 3
2. EVOLUCAO DO MERCADO LIVRE 4
3. CONCLUSÃO 6
1. PERSPECTIVA PARA O LIVRE MERCADO DE ENERGIA
1.1 Introdução
O mercado livre Brasileiro de Energia Elétrica se solidifica como uma forma potencial de economia. Resulta um meio garantido e confiável de adquirir energia elétrica por um valor negociável que atrai, sobretudo, aos grandes geradores.
Dentro de uma cadeia produtiva todos os insumos devem ser objeto de negociação, a energia elétrica como tal também devem assim ser tratada.
Na maior parte dos países que reestruturaram seus setores elétricos, a energia elétrica passou a ser vista como uma commodity negociada em um ambiente competitivo. Para viabilizar a competição e torná-la transparente, é necessário separar essa commodity dos serviços a ela associados (transmissão e distribuição).
No Brasil, tal separação foi viabilizada em duas frentes. A primeira delas foi a desverticalização das empresas de energia elétrica, ou seja, a separação dos ativos de geração, transmissão e distribuição nos casos em que eram detidos por uma mesma empresa. Caso contrário, a competição oferecida pelas empresas verticalizadas seria desigual frente aos geradores não verticalizados. A segunda frente foi a separação das antigas tarifas de fornecimento em Tarifas de Uso (TUSD e TUST) e Tarifas de Energia (TE), no caso de consumidores cativos, e em Tarifas de Uso e Preços de Energia, no caso de consumidores livres. Desta forma, o consumidor de energia pode ter uma noção mais precisa dos respectivos valores pagos pelos serviços do sistema e pela energia efetivamente comprada.
Matriz de oferta de energia elétrica no Brasil
No modelo atual do Setor Elétrico Brasileiro, os consumidores livres contratam