Coloniza o e Guerra SOCIOLOGIA
A colonização e a guerra e o tema do presente trabalho da cadeira de Transformações e Identidade Sociais, visto que a Guerra é um confronto sujeito a interesses da disputa entre dois ou mais grupos distintos de indivíduos mais ou menos organizados, utilizando-se de armas para tentar derrotar o adversário. A guerra pode ocorrer entre países ou entre grupos menores como tribos ou facções políticas dentro do mesmo país (confronto interno). Em ambos os casos, pode-se ter a oposição dos grupos rivais isoladamente ou em conjunto.
O desenvolvimento de um enquadramento teórico global está ainda a dar os primeiros passos. Este artigo pretende ser uma contribuição para este debate, através da discussão de algumas ideias básicas dos estudos da transformação social. Como é evidente, esta tarefa não é específica da UNESCO, tendo começado a surgir nos últimos anos uma bibliografia rica e inovadora sobre a globalização e as transformações sociais.
Refira-se também que os agentes envolvidos no trabalho de terreno, provenientes de organizações bastante diversas, tanto governamentais como não governamentais, têm vindo a desenvolver e a utilizar os princípios do estudo da transformação social. Temos entre mãos um campo complexo e em rápida mudança.
1. Colonização e Guerra
O modelo de colonização bem sucedida, subjacente à identidade social, vai além dessa concepção de progresso, pois nela é ressaltada também a industrialização a partir da actividade artesanal familiar. Kautski (1968) mostrou a relevância do artesanato doméstico nos meios camponeses europeus, combinado com a actividade agrícola, nas regiões onde existe escassez de terras. Observou que a pequena exploração mércio (portanto, na relação económica com os colonos estabelecidos nas linhas), formando principalmente um parque têxtil que atraiu a mão-de-obra excedente do campesinato.
Aí entra em cena a proletarização de uma parcela dos colonos, iniciada quase meio século depois da fundação da primeira