Codigo de etica 1986

6894 palavras 28 páginas
Da década de 1930 a 1940, expressões como “auto-ajuda”, “fazer seus próprios planos” e “tomar suas próprias decisões” marcaram a reflexão sobre a prática do Serviço Social. Viu-se o direito do “cliente” ultrapassar o âmbito da participação: as responsabilidades para fazer planos e tomar decisões eram transferidas do Assistente Social para o “cliente”. Segundo Biestek (1960), esta prática contribuiu para o crescimento e o desenvolvimento da liberdade do “cliente”, auxiliando na maturação da personalidade humana. Neste período, acentuava-se a discussão sobre a liberdade da pessoa humana como um requisito essencial para a defesa de sua dignidade. Sobre tal assunto, Pereira (apud Guedes, 2003a, p.4), em um artigo publicado em 1940, ressaltava que em qualquer circunstância o que deve prevalecer é a “dignidade da pessoa humana, o ser livre, que deverá ser esclarecido, orientado, porém, nunca coagido.”
BIESTEK, Félix P. O relacionamento em serviço social de casos . Trad. Mercedes Marchant. Porto Alegre: PUC-RS, 1960.

2.2. O Movimento Político-Militar de 1930 e a Implantação do Corporativismo
O desenvolvimento capitalista, tendo por núcleo central da acumulação a economia cafeeira, traz contraditoriamente o aprofundamento da industrialização, a urbanização acelerada, com a diferenciação social e diversificação ocupacional resultantes da emergência do proletariado e da consolidação dos estratos urbanos médicos.
A política de defesa permanente do café permite, ainda no primeiro qüinqüênio de 1920, um período de apreender prosperidade. A burguesia ligada ao complexo cafeeiro, que dirige o Estado, constantemente é ameaçada por outras parcelas da classe dominante, que procuram redefinir, em proveito de sua própria expansão, as diretrizes e benesses da política econômica e, pela tensão das classes dominadas, que pela sua luta em prol da cidadania social abre mais uma área de contradição entre o setor industrial e a fração hegemônica, isto porque algumas medidas sociais

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