CIRCUNCISAO GENITAL FEMININA E PROBLEMAS DA SAUDE PUBLICA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SAÚDE, CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLÓGICAS DO PIAUÍ – UNINOVAFAPI.
CURSO: TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA
JOSÉ GUILHERME ALMENDRA NEVES

CIRCUNCISÃO GENITAL FEMININA E PROBLEMAS DA SAÚDE PÚBLICA

TERESINA-PI
2015
RESENHA Circuncisão Genital Feminina: “Se a cultura fere o seu corpo, por que preservá-la”? (Mohamed, 2014). Com esta indagação podemos dar início a um discursão sobre este fato que infelizmente até os dias de hoje ainda é praticado, não só nos países africanos mais em todo o mundo. Primeiramente CGM (Circuncisão Genital feminina), trata-se de uma mutilação genital, que a organização Mundial da Saúde divide essa prática em 4 tipos: o primeiro é a remoção total ou parcial do clitóris; o segundo é a retirada do clitóris e dos pequenos lábios; o terceiro tipo envolve o estreitamento do orifício vaginal pela criação de uma membrana selante, corte ou aposição dos pequenos lábios e/ou dos grandes lábios (a chamada infibulação); o quarto é qualquer outra forma de intervenção por razão não médica. Os primeiros dois tipos correspondem a 90% das ocorrências de mutilação, segundo a OMS. A mutilação ocorre em várias partes do mundo, mas tem registro mais frequente no leste, no oeste e no nordeste da África e em comunidades de imigrantes nos EUA e Europa. Em sete países africanos - entre eles Somália, Etiópia e Mali - a prevalência da mutilação é em 85% das mulheres. Diante das consequências para a saúde física e psicológica da mulher, parte da sociedade se levanta para erguer a bandeira do direito de abandonar essa tradição. De acordo com o relatório do Country of Origin Information Center sobre a mutilação feminina no Sudão e na Somália, mais de 90% das meninas da Somália e do norte do Sudão são infibuladas, a modalidade mais severa, para a saúde da mulher, dentre os quatros tipos classificados pela Organização das Nações Unidas. O termo Mutilação Genital Feminina foi amplamente adotado em 1990, na Conferência Regional do Comitê