“Cidadania, participação e exclusão”

“Cidadania, Participação e Exclusão”
No texto foi questionado o porquê da cidadania não ser uma conquista do Estado, simplesmente porque é essencialmente uma conquista dos excluídos, através de exercício político e de movimentações.
A liberdade de poder participar em decisões pode ser divida entre cidadania ativa que é um movimento através das eleições para o político que elegemos garantir nossos direitos e a cidadania passiva, o cidadão espera que o político faça algo por ele, é um aspecto de submissão.
A desmobilização citada por parte dos cidadãos na sociedade é porque não temos a dimensão dos nossos direitos, com certeza se fossemos mais informados seria muito diferente.
Aceitar doações resulta na dependência, o que atrapalha na participação, no caso da LBA (que foi criada para cuidar da seca do nordeste), hoje já não existe mais; reflete essa política de assistencialismo, pois ao invés de erradicar o problema da questão social, serve como máscara, solucionando de forma imediata e não definitivamente.
A população sempre vai tentar buscar seus direitos e o Estado não vai querer dar condições para a população, só quem tem acesso ao Estado é a elite, há uma relação contraditória com a sociedade.
O autor afirma que nossa sociedade é autoritária, “o Estado brasileiro transforma em privilégio aquilo que é direito de todos”.Nossa sociedade é arcaica, ex: O Estado brasileiro faz troca de favores ao invés de nos dar o que é de direito.Alguns mandam e não existe uma crença de democracia.Vira uma situação de clientelismo.
Os indivíduos se distribuem em inferiores e superiores e todas as relações tomam a forma de dependência, da concessão da autoridade.
Historicamente a educação tem se relacionado somente aos burgueses, pois, quanto menos educação o Estado oferecer a população, mais cidadãos ignorantes eles vão formando,que mais filhos vão fazendo e que cada vez mais vão elegendo políticos corruptos.A educação está diretamente ligada à autonomia e a cidadania.O