China-Brasil

Relações Bilaterais no Âmbito Econômico: Anos 70, 80 e 90
- Apesar de serem países muito distintos, China e Brasil possuem características em comum que os tornam candidatos naturais a cooperar.
- Desafios comuns e particulares
As histórias, culturas e instituições são muito diferentes. Porém, ambos crescem a taxas médias bastante elevadas. Ambos possuem territórios extensos e ricos em recursos naturais, algumas das maiores populações do planeta, liderança regional e crescente protagonismo na governança e economia globais.
DESAFIOS COMUNS: Alguns deles em comum, como a pobreza, a desigualdade da distribuição da renda, as disparidades regionais e os problemas demográficos.
DESAFIOS PARTICULARES: O Brasil tem problemas crônicos de déficits das contas correntes, baixa taxa de investimento e pressões inflacionárias persistentes. A China tem crescente carência de recursos naturais, energia e alimentos requeridos para manter o crescimento econômico elevado.
- Evolução das relações comerciais sino-brasileiras
Indaga-se sobre como evoluíram as relações comerciais sino-brasileiras ao longo dos anos 2000, década em que essa relação se intensificou. Para tratar disso, contudo, é necessário demonstrar com ocorreu o crescimento econômico na China.

Crescimento econômico chinês
A explicação para o crescimento chinês parte tanto de condicionantes externos e internos. As condições iniciais para a arrancada chinesas surgem em 1978 por meio da configuração de novos (à época) condicionantes externos – parceria estratégica que possibilita a “inclusão” da China ao mercado de bens e ao mercado de capitais norte-americanos – e internos – nova estratégia de desenvolvimento, idealizada por Deng Xiaping e seus seguidores.
Condicionantes internos:
- as reformas iniciadas em 1978 e as políticas governamentais em prol do crescimento
Os eixos centrais dessa nova rota do modelo chinês foram: i) descentralização das decisões econômicas por meio da delegação de poder para as