Charles-michel de l'épée

645 palavras 3 páginas
UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE – UNIARP
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CAÇADOR
CURSO DE COMPLEMENTAÇÃO DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS PARA OBTENÇÃO DI TÍTULO DE LICENCIADO EM INFORMÁTICA
DISCIPLINA: LIBRAS
PROFESSORA: FELIPE FERNANDES
AUTOR: CASSIO BALEN

Charles-Michel de l'Épée

Vida

Charles-Michel de l'Épée nasceu numa família abastada em Versailles, que era na altura o mais poderoso reino da Europa. Estudou para ser padre católico, mas foi-lhe negada a ordenação, em resultado da sua recusa em negar o Jansenismo, um popular movimento de reforma religiosa da época. Então, estudou direito, mas pouco depois foi designado abade.
Épée voltou a sua atenção para obras de caridade para os pobres, e uma altura, numa zona pobre de Paris, teve oportunidade de encontrar duas jovens irmãs, surdas, que se comunicavam através da língua gestual (ou língua de sinais, como é chamada no Brasil). Épée decidiu, então, dedicar-se à salvação dos surdos e, em meados na década de 1750, fundou um abrigo, que ele próprio sustentava a nível particular e privado. Em consequência das teorias filosóficas que emergiam na época, Épée veio a acreditar que os surdos são capazes de possuir linguagem, concluindo assim que eles podem receber os sacramentos e evitar ir para o Inferno. Começou a desenvolver um sistema de instrução da língua francesa e religião. Nos primeiros anos da década de 1760, o seu abrigo tornou-se a primeira escola de surdos, a nível mundial, aberta ao público.
Embora o seu interesse principal fosse a educação religiosa dos surdos, a sua advocacia e o desenvolvimento do francês gestual permitiram aos surdos, pela primeira vez, defender-se em tribunal, legalmente.
O Abade de l'Épée morreu no início da Revolução Francesa (1789) e seu túmulo está na Igreja de Sain Roch, Paris. Dois anos depois da sua morte, a Assembleia Nacional reconheceu-o como "Benfeitor da Humanidade" e foi declarado que os surdos têm direitos, de acordo com a Declaração dos Direitos do Homem e do

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