Celso

1421 palavras 6 páginas
ançado em 1973 na Inglaterra - país natal do autor - com o título original de “Conflicts and Conspiracies: Brasil & Portugal 1750 – 1808”, o livro é hoje leitura obrigatória sobre o período. Resultado de uma minuciosa pesquisa, que se faz presente na constante exposição de dados quantitativos, “A devassa da devassa” em nenhum momento corre o risco de ser mais um livro sobre a Inconfidência Mineira. Kenneth Maxwell vai muito além da simples exposição dos fatos que compuseram o episódio e tampouco se deixa levar pela livre especulação que as lacunas documentais tornam tentadora. O livro mostra um autor preocupado em colocar suas hipóteses mas sem nunca deixá-las sem o respaldo de um documento e/ou raciocínio que a sustente. E desta forma vai penetrando na História de um Brasil-Portugal imerso numa crise cuja solução extrapola o período selecionado, sem nunca esquecer de situá-la na Europa pré e pós-Revolução Francesa.

O livro mostra o eterno esforço de Kenneth Maxwell em tentar encontrar a versão mais lógica para os acontecimentos que nortearam a relação de brasil e Portugal entre 1750 e 1808. Daí a opção pela ordem cronológica dos fatos, que em alguns momentos chega a se aproximar da estrutura narrativa. O tempo é usado como fio condutor para a sucessão de informações costuradas por análises para chegarem à categoria de hipótese.

Dentro deste padrão geral que dá unidade à obra, “A Devassa da Devassa” é dividida em oito capítulos de títulos simples e diretos, sempre seguidos de duas citações documentais sobre o assunto a ser tratado, e quase sempre contemporâneas ao mesmo.

Tudo começa em julho de 1750, com a morte de D. João V, que leva D. José I ao trono. Está dada a deixa para o tema que permeará todo o primeiro capítulo e, de forma geral, todo o livro: Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marques de Pombal, e sua atuação no governo. Após uma apresentação da situação econômica e política de Portugal, o autor debruça-se sobre as façanhas pombalinas, sempre

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