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UPA, PROBLEMA OU SOLUÇÃO?

Desde que ressurgiram as unidades de pronto atendimento, com nova roupagem e com funções também distintas, surgiram também preocupações por parte de gestores e sanitaristas quanto ao verdadeiro benefício desses serviços.

O principal fator que convence muitos gestores a implantarem uma UPA ? Unidade de Pronto Atendimento vem da observação da excessiva demanda nas portas das emergências hospitalares e pela constatação de que grande parte dessa demanda é formada por pessoas que não requerem de atendimento caracterizado como "urgência ou emergência".

Embora esse fenômeno seja considerado "efeito" por muitos especialistas, para os gestores que sofrem o dia-a-dia com esse problema, a adesão será a primeira idéia-força a ser considerada como argumento para a implantação das UPAs ou qualquer outra denominação que caracterize esse tipo de atendimento, como é o caso de São Paulo que tem o nome de AMA ? Assistência Médica Ambulatorial. Essas unidades têm a função de prestar assistência médica de baixa e média complexidade, de natureza ambulatorial e, ainda, de dar os primeiros atendimentos nos casos de maior gravidade, procedendo a estabilização clínica e o encaminhamento ao hospital de referência.

O segundo fator que explica parte da existência do primeiro é a falta de estrutura ou a baixa qualidade da rede de atenção básica. Esse consiste no aspecto mais grave da análise, pois tem raiz estruturante. Esse é também o fator de maior debate nos fóruns de saúde, pois há quem defenda que os recursos destinados às unidades de pronto atendimento podem ser direcionados para a atenção básica e, com isso, acabar ou reduzir o déficit nesse segmento. Pode ser uma parte da solução, mas não é toda. Por quê?

O propósito conceitual da atenção básica é a promoção da saúde, o controle e combate de todos os fatores e vetores que podem causar danos à saúde. Vale dizer, desde hábitos de vida à epidemiologia das doenças.
Vários são os instrumentos

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