Casos não solucionadoscasos não solucionados

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Há quase dois anos um empresário foi assassinado num dos cruzamentos mais movimentados de Boa Viagem e até hoje a polícia não conseguiu chegar aos acusados. E neste sábado (28) faz um ano que uma dona de cartório foi morta a tiros na frente da Igreja do Espinheiro. Até agora, as investigações não apontaram para nenhum culpado.

Um ano depois do assassinato, a família da advogada Ana Clotilde Martiniano ainda não sabe quem foi o criminoso. "A gente quer justiça e o que estou vendo hoje em dia é que a polícia quer arquivar o caso. Acho que tem que descobrir. Não só o dela, como os de outras pessoas que foram asassassinadas em mortes violentas", lamenta Pedro Martiniano Lins, irmão da vítima.

Ana Clotilde, 40 anos, voltava para casa no dia 28 de março de 2008. Ficou presa num engarrafamento na avenida Conselheiro Portela, no bairro do Espinheiro. Um homem de moto se aproximou, disparou um tiro e fugiu. A bala pegou no rosto da advogada, que morreu depois de 18 dias internada na UTI.

O delegado que investiga o caso atribui a demora para se chegar ao culpado ao grande número de assassinatos na cidade do Recife. De acordo com ele, na delegacia de homicídios, cada delegado é responsável por mais de 100 inquéritos. Mas ele garante que todas as hipóteses estão sendo investigadas para se chegar ao assassino de Ana Clotilde.

"As investigações estão em fase bem adiantada. Já foram ouvidas várias pessoas. Mas algumas restam para serem ouvidas e algumas diligências estão sendo feitas, para que até o final deste ano a gente possa concluir o inquérito", afirma o delegado Abraão Didier (foto 1).

Outro caso ainda sem solução é o assassinato do empresário Wilson de Souza. Ele foi morto com três tiros em outubro de 2007, num sinal de trânsito em Boa Viagem. A polícia não tem dúvidas de que o assassino que fugiu em uma moto era um profissional, que foi pago para matar o empresário. O delegado diz que 30 pessoas foram ouvidas no inquérito. Um ano e cinco meses depois

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