Caso dieto 1 doenças intestinais
As doenças inflamatórias intestinais (DII) são caracterizadas por sinais e sintomas freqüentes, que se diferenciam dependendo da localização e da extensão do processo fisiopatológico, repercutindo sobre o estado nutricional e as alterações dietéticas necessárias frente aos aspectos sintomatológicos existentes. Vistos os mecanismos patológicos da doença inflamatória intestinal não estão definitivamente estabelecidos, os papéis de fatores específicos da dieta na etiologia ou no tratamento continuam integrados. Desta forma, o objetivo principal é a recuperação de um bom estado nutricional, levando em conta a tolerância individual (CUPPARI, Lílian, 2ª ed.).
Alterações na ingestão e na absorção dos nutrientes podem levar ao quadro de desnutrição. Monitorar bem as intervenções nutricionais, que possuem restrições dietéticas específicas, evita uma oferta inadequada de nutrientes. A importância da avaliação nutricional, não é só para o diagnóstico nutricional inicial como também para o acompanhamento da evolução após intervenção dietética (CUPPARI, Lílian, 2ª ed.).
É relevante a determinação do grau de severidade ou atividade da doença inflamatória intestinal. A gravidade e a duração são importantes na resposta ao tratamento, e no comprometimento do estado nutricional. Sendo vários os fatores que contribuem para a deficiência nutricional, como a perda de peso, falta de vitamina e minerais (ferro, ácido fólico, vitamina B12, cálcio), decorrentes da diarréia (CUPPARI, Lílian, 2ª ed.). A Colite Ulcerativa, é uma doença inflamatória do cólon, intestino grosso, que se caracteriza por inflamação e ulceração da camada mais interna do cólon. Os sintomas incluem caracteristicamente diarréia, com ou sem sangramento retal, e frequentemente dor abdominal. A colite ulcerativa pode afetar apenas a parte inferior do cólon, reto e é, então, chamada de proctite ulcerativa . Se a doença afetar apenas o lado esquerdo do cólon, ela é chamada de