caso clinico

Instituto Politécnico de Portalegre
Escola Superior de Saúde
2ª Licenciatura em Higiene Oral
Higiene Oral IV

Maio
2013

PERFIL DO PACIENTE
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Idade: 20 anos

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Sexo: Masculino

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Não fumador

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Sem problemas médicos

HISTÓRIA CLÍNICA
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Tomou antibiótico – não sabe o nome e tomou “um resto

que havia em casa”.
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Começou a sentir-se doente à 4 dias.

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Pensou que tinha gripe.

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Tinha febre e dor de cabeça.

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Sentia a boca dorida, mas somente no dia seguinte aos primeiros sintomas é que começou a ter dores fortes.

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O antibiótico não o fez sentir melhor.

EXAME DA CABEÇA E PESCOÇO

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Alterações palpáveis a nível da cadeia linfática cervical. 

Nódulos aumentados de tamanho, doridos.

EXAME INTRA-ORAL
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Lesões ulceradas múltiplas de pequenas dimensões, localizadas na mucosa labial e gengiva aderente. Bem

definidas, de forma redonda podendo por vezes coalescer e formar lesões maiores e irregulares.

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Lesões cobertas por um tecido de cor cinzenta, não possuindo delimitação eritematosa.

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A mucosa, em geral, apresenta sinais de inflamação.

IMAGEM DAS LESÕES

DADOS RELEVANTES

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Observação mais cuidada deste paciente permite notar a existência de mais lesões na mucosa oral,

gengiva, palato, língua e orofaringe.

GENGIVO-ESTOMATITE HERPÉTICA
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É uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus herpes simplex tipo 1.

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É a manifestação oro-facial mais comum da infecção por VHS-1 e é caracterizada por lesões vesiculares orais e peri-bucais.

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Na maioria dos casos atinge crianças entre os 6 meses e 5 anos de idade, mas também pode ocorrer em crianças mais velhas e adolescentes. 

O tempo de incubação do vírus varia entre 4 a 26 dias.

SINAIS

E

SINTOMAS

 Erupções vesiculares na pele ou

Febre

nas mucosas orais;

Dor
Dificuldade em deglutir

Vesículas acinzentadas;

Perda de apetite
Desidratação