Carta de Atenas

O que é Ética?
Para Platão as principais virtudes eram:
Justiça: que ordena e harmoniza, e assim nos assemelha ao invisível, divino, imortal e sábio;
Prudência ou Sabedoria: é a virtude da própria alma racional, a racionalidade como o divido no homem: orientar-se para os bens divinos;
Fortaleza ou Valor: é a que faz com que as paixões mais nobres predominem, e que o prazer se subordine ao dever;
Temperança: é a virtude da serenidade, equivalente ao autodomínio, à harmonia individual;
Bem Sumo: Da vida divina, da equivalência de contemplação filosófica e virtude, e da virtude como ordem a harmonia universal.
Aristóteles também parte da correlação entre o SER e o BEM. Assim, a questão platônica do Sumo Bem dá lugar, em Aristóteles, à pesquisa sobre os bens em concreto para o homem.
SER: é imutável, e também o BEM. A partir desse Bem superior, o homem deve procurar descobri uma escala de bens, que o ajudem a chegar ao absoluto.
O homem não pode apenas “viver”, mas ele precisa viver “racionalmente”, isto é, viver de acordo com a razão.
“Não seria melhor ignorar as questões éticas e cuidar apenas dos assuntos técnicos”?
“Virtude é uma espécie de segunda natureza, adquirida pela razão livre”
ÉTICA E RELIGIÃO:
Kierkegaard considera que uma ética puramente humana, depois do cristianismo, não deixava de ser um retorno ao paganismo, no seio de uma cristandade mais cristã.
OS IDEAIS ÉTICOS:
Qual seria o critério da moralidade? Agir moralmente significaria agir de acordo com a própria consciência.
Com o renascimento e o iluminismo, ou seja, aproximadamente entre os séc. XV e XVIII, a burguesia que começava a crescer e impor-se, em busca de uma hegemonia, acentuou outros aspectos da ética: o ideal seria viver de acordo com a própria liberdade pessoal, igualdade, fraternidade. Kant identificou bastante, o ideal ético com o ideal da autonomia individual. O homem racional, autônomo, autodeterminado, aquele que age segundo a razão e a liberdade, eis o critério da