Carta de Atenas

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

LETICIA V SCHMITT
JOYCE KLEIN
LENAH CAROLINE
LUCAS CUSTÓDIO

CARTA DE ATENAS E A CIDADE MODERNA

Itajaí
2013

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

LETICIA V SCHMITT
JOYCE KLEIN
LENAH CAROLINE
LUCAS CUSTÓDIO

CARTA DE ATENAS E A CIDADE MODERNA

Relatório do seminário realizado pelos alunos do curso de Engenharia Civil do Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar, apresentado como requisito para a M1 na Universidade do Vale do Itajaí, na disciplina de Sociologia e Planejamento Urbano.
Prof: Stavros Wrobel Abib.

Itajaí
2013
1. Introdução
Nascido na Suíça, no dia 6 de Outubro de 1887, Charles-Edouard Jeanneret – celebre arquiteto do século 20 – só adotou o seu conhecido pseudônimo, Le Corbusier, após mudar-se para França, em 1920. Fruto de um ambiente familiar artístico, Jeanneret - aos 13 anos – iniciou na escola de artes Arts Décoratifs, onde passou a seguir os passos do pai pintor. Seu professor L’Eplattenier foi quem insistiu que aluno estudasse também arquitetura. Em 1907, depois de realizar seu primeiro projeto, decidiu aprimorar seus conhecimentos em uma viagem pela Europa. Incluiu nela estágios com diversos arquitetos, de forma mais significativa com o pioneiro do concreto armado Auguste Perret, de quem recebeu uma ampla influência durante sua formação. Foi aos 24 anos de idade que Jeanneret esteve pela primeira vez na Acrópole de Atenas. Esse foi um passo essencial na sua “Viagem ao Oriente” (Voyage d’Orient), iniciada nos Bálcãs em maio de 1911, atravessando o limite europeu-asiático e finalizando no antigo mundo mediterrâneo, em busca de uma perspectiva própria de arte e arquitetura. A acrópole permaneceu em sua memória como um modelo de perfeição arquitetônico almejado até o fim de sua vida, como ele mesmo citaria em “Por uma Arquitetura” (Vers une Architetur – 1923). Em 1912, Le Corbusier retornou a sua cidade – La Chaux-de-Fonds – onde abriu um escritório de