Capote

O Capote
A Akakia Akakievitch trabalha em uma repartição publica, sempre com as mesmas atitudes, nem seus colegas de trabalho haviam por ele qualquer estima ou consideração, sempre foi o motivo da chacota no departamento, ninguém nunca prestava atenção a sua presença e seus chefes o tratavam com frieza.
As atitudes de seus colegas de trabalho poderiam ser consideradas nos tempos de hoje, um bullying¹ sofrido por ele, cometido por seus colegas, já que lhe eram atribuídas historias fantasiosas, gozações as suas características, as suas vestimentas simplórias e suas atitudes.
Quando Akakia Akakievitch dizia “Deixem-me! O que eu fiz para você”, ele gostaria de transmitir que ele era igual a eles, que não deveriam estar sendo tratado daquela forma, pois sem motivo relevante sempre o trataram com desprezo e zombarias, sempre foi feito dele pouco caso, como poderiam tratá-lo daquela forma? Se nunca o fizera mal a ninguém, pelo contrario sempre esteve quieto e concentrado nos seus afazeres cotidianos, sempre dedicado com todo amor ao seu trabalho, como poderiam tratá-lo daquela maneira tão desprezível? Pessoas tão polidas, em seus cargos tão conceituados, mas tão sem sentimentos, pois não se preocupavam com o que o Akakia Akakievitch sentiria ou estaria sentido.
Akakia Akakievitch não acreditava nele mesmo, pois no momento em que lhe foi atribuída uma nova tarefa, ficou extremamente nervoso e no mesmo momento a recusou, pois não acreditava em seu potencial, nem ao menos Akakia, acreditava que seria capaz de lidar com esse com esse novo desafio. Akakia queria continuar em seu “mundo”, onde lá ele era o dominante, pois ele sentia que as copias o gratificam, ele sentia prazer no que fazia, em cada letra que escrevia e o zelo que tinha com cada letra, cada copia, era maior que o zelo que tinha pela sua própria vida, era atribuída as suas copias mais estima e atenção do que a sua aparência, podemos dizer que a sua vaidade era para com as suas letras favoritas, desta