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11071 palavras 45 páginas
SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE SÃO PAULO SEBRAE-SP

PESQUISA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O Desempenho das MPEs

o Setor Têxtil-Confecção

(Relatório de Pesquisa)

Realização:

Julho/01

ÍNDICE

Introdução 3
1. A estrutura da cadeia produtiva têxtil-confecção 5
2. Panorama atual e principais tendências na cadeia produtiva 23
3. As MPEs na cadeia têxtil-confecção: resultados da pesquisa de campo 28
4. Oportunidades e desafios às MPEs paulistas da cadeia têxtil-confecção 39
Referências Bibliográficas 44
Anexos 45
O Desempenho das MPEs no Setor Têxtil-Confecção

Neusa Serra[1]

Introdução

A cadeia têxtil-confecção é composta das indústrias têxtil (fios, tecidos planos e malhas) e de confecção (vestuário e artigos confeccionados).

A indústria têxtil é a mais antiga do Brasil e chegou a responder, em 1949, por 20% do Produto Industrial, contra 4,3% da indústria de confecção. Junto com o setor de alimentos, que respondia por 20,5% do agregado, liderava a indústria de transformação brasileira. Com a ascensão da indústria química e do complexo metal-mecânico o setor têxtil foi perdendo importância relativa e em 1966 respondia por apenas 11% do Produto Industrial. O setor de confecção teve comportamento semelhante, passando a representar apenas 3,2%[2].

Em 1990 a participação dos setores têxtil e de confeccionados, em conjunto, tinha declinado para 2,9% do PIB e 10% do valor adicionado da indústria de transformação. A partir de então a produção do setor têxtil manteve-se estagnada, enquanto ocorria um severo processo de reestruturação de toda a cadeia. Em conseqüência, sua representatividade declinou ainda mais e em 1996 situou-se em apenas 1,4% do PIB e 6,4% da indústria de transformação[3].

O processo de transformação pelo qual a cadeia vem passando tem sido mais intenso na indústria têxtil do que na de confecção. Das quase 5.000 empresas

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