candomble

MITOS Os mitos contam histórias de acontecimentos e/ou pessoas relevantes em suas épocas Os mitos são muito importantes no culto dos orixás para explicar determinados ritos, além de darem respostas a alguns enigmas (como o envolvimento entre a vida do ser humano e do próprio orixá). Por meio de diversas narrativas míticas , a religião dos orixás fornece padrões que modelam, ajustam, confirmam e legitimam o comportamento dos fiéis. Segundo o Candomblé, cada pessoa tem seu próprio orixá, isso significa que cada um tem um “deus” a quem a sua mente pertence. Assim, ela herda seus traços de personalidade e tendências de comportamento. Cada orixá tem diferentes funções, poderes, características e símbolos, ou seja, diferentes tipos míticos (padrão apresentado pelos mitos dos orixás). Isso pode ser usado como um modelo a ser copiado, ou como validação social de um tipo de conduta que a pessoa já tem, ou de desejos que já carrega consigo. Porém, como o candomblé não é uma religião de cunho moralista, mudar ou não o comportamento conta menos que o sentir-se identificado com o modelo “divino”, tanto nas suas qualidade e capacidades, como nos defeitos e fraquezas. Além do orixá dono da cabeça, acredita-se que cada pessoa possui um segundo orixá chamado juntó, que atua como uma divindade associada que complementa o primeiro, e tem papel importante na definição do comportamento. Geralmente, se o “santo de cabeça” for masculino, o outro será feminino, e vice-versa, como se cada “filho de santo” tivesse pai e mãe.

Exemplos de importantes mitos:
-Olorum: Não é propriamente um orixá; não tem filhos na terra e por isso não se manisfesta. É o criador do céu e da terra (Orun e Aiye). É o dono do Orun e quem concedeu aos orixás a força e responsabilidade para reger o Aiye. Foi ele quem deu permissão ao Odudua (orixá que se apresenta ora como homem, ora como mulher) a gerar o mundo, e ao Oxalá a dar vida aos orixás e aos homens. Apesar de ser considerado o Ser Supremo e