bullying

Índice

1. Introdução

O bullying tem duas componentes-chave: acções nefastas repetidas e desequilíbrio de poder. Envolve a repetição de ataques físicos, verbais, ou psicológicos, ou intimidações directamente dirigidas a uma vítima que não se consegue defender adequadamente devido ao tamanho ou à força, ou porque a vítima se encontra em inferioridade numérica, ou porque é psicologicamente menos resistente.
Com a realização deste trabalho pretendemos dar visibilidade ao fenómeno do bullying nas escolas portuguesas e contribuir para afastar as vítimas do isolamento em que se encontram; consciencializar a comunidade escolar para um problema que é vivido por um elevado número de crianças e jovens no nosso país; e tornar clara a necessidade de procurarem apoio caso se confrontem com uma situação de bullying.
Cada vez mais, as escolas precisam urgentemente de um plano anti bullying, uma vez que o sofrimento para o alvo é enorme, e este, por si só, sente-se fraco devido às consequências sofridas pelas agressões do autor de bullying. O alvo precisa de ajuda e não de combater sozinho as agressões. Muitos projetos a nível nacional surgem para prevenir e combater o bullying. As escolas, inclusive as particulares (e muitas recusam-se a acreditar que o bullying está presente), precisam de se lembrar do seu papel em formar alunos, mas, acima de tudo, do seu papel de formar cidadãos, uma vez que as mesmas muitas vezes se preocupam mais em manter regras disciplinares, do que com as questões morais e agressões psicológicas. O bullying não é uma realidade recente, mas sim um fenómeno crescente na nossa sociedade, ao qual pais, professores e comunicação social têm vindo a dar maior atenção.

2. Origem do Bullying – Conceito

O Bullying começou a ser pesquisado na Europa, durante a década de 90, quando na Noruega descobriram o que estava a provocar inúmeras tentativas de suicídio entre os adolescentes. A partir de então, foram realizadas