bsc - Conclusões sobre Balanced ScoreCard

Parte I
Atualmente, as organizações procuram alternativas ao modelo de negócio tradicional dado ao quadro de forte mudança e de intensa competitividade. Para isso, é fundamental que possuam ferramentas de gestão robustas e confiáveis que lhes permitam uma gestão estratégica permanente rumo àquilo que é ditado pela sua visão e mais amplamente, pela estratégia empresarial.

O desenvolvimento do BSC por Kaplan / Norton foi a reação necessária para a crítica crescente na época, sobre visão unilateral de outros sistemas de medição de desempenho – limitado a valores financeiros e dados históricos.

O balanced scorecard se encaixa com uma visão mais sofisticada que vê a estratégia como um processo emergente e que é menos uma abordagem top-down, manter-on-track ao controle organizacional. A organização é vista como envolvido em um processo de aprendizagem tanto por meio de comunicação interna e através do contato com seus clientes e fornecedores.

Na elaboração da presente dissertação, foi possível verificar que o BSC não somente constitui uma dessas ferramentas visto que, de entre outros aspectos, permite definir e esclarecer a visão e a estratégia empresarial, estabelecer a comunicação e a ligação entre as perspectivas da organização, dos vetores e dos objetivos estratégicos, como também é a ferramenta mais indicada para a adequada gestão de portfolio de projetos em TI – suportando principalmente a tomada de decisão sobre a alocação de recursos nos projetos mais aderentes a estratégia da empresa.

A hipótese inicial de que o modelo era, o melhor para integrar a estratégia empresarial e os desafios de gestão dos executivos – principalmente de TI – direcionou parte de nossa investigação no mapeamento das ferramentas mais utilizadas no mercado – que possuem DNA semelhante ao BSC.

Finalmente, importa referir que, quer resultante da pesquisa sobre as organizações que em Portugal aplicam a metodologia BSC, quer da dificuldade para encontrar uma organização