Bruno Zevi

O autor descreve facilmente a diferença entre os cheios e vazios e a demonstração de uma construção através das plantas e seu corpo, tal quais cortes, fachadas e detalhamentos.

Lembrando que através destes mesmos fatores uma grande relevância que muda num todo na arquitetura é o espaço, sendo ele externo ou interno, independente do foco o importante é trabalhar, seja a estrutura ou o local a ser decorado.

Com a representação em três dimensões e suas ilustrações, trouxe ao arquiteto uma linguagem facilitada de representar o que se deseja no planejado em projeto, o que deu aos artistas com suas pinturas um grau de curiosidade para se alcançar o mesmo patamar em questão à visualização da dimensão da arte.

Porem para alguns ainda é considerada uma informação incorreta, acreditando se que o homem visualiza realmente a volumetria quando esta no interior de um determinado espaço. Espaço que na arquitetura é o personagem principal, inclusive para se determinar o uso futuro em todas as suas dimensões e partido de características.

Em resumo na visão do autor a arquitetura é protagonista do cenário em que esta compreendida, portanto o dimensionamento dos espaços é primordial para a existência das relações harmônicas entre arte e artista. A verdade artística é expressa através daquilo que os espaços refletem.

A definição mais precisa que se pode dar atualmente da arquitetura é a que leva em conta o espaço interior. A bela arquitetura será a arquitetura que tem um espaço interior que nos atrai, nos eleva, nos subjuga espiritualmente; a arquitetura feia será aquela que tem um espaço interior que nos aborrece e nos repele.
(...) A experiência espacial própria da arquitetura prolonga-se na cidade, nas ruas e nas praças, nos becos e parques, nos estádios e jardins, onde quer que a obra do homem haja limitado ‘vazios’, isto é, tenha criado espaços fechados.
(...) Dizer que o espaço interior é a essência da arquitetura não significa efetivamente afirmar que o valor