Brigadeiro

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O deleite das crianças, a salvação das mulheres, a dose diária de açúcar, eles são tão bons que podem até viciar: assim são os doces. Nós sempre tivemos fascinação por eles e a razão é bem simples, são ricos em calorias. Hoje isso pode soar assustador, pode estar em desacordo com a nova dieta, ou pode até fazer uma cárie aparecer, mas bem antigamente, na época das cavernas adiante, o mais importante era se alimentar com o que estivesse disponível, por isso evoluímos para apreciar tanto esse sabor, afirma Big Center Festa (2011).
Os primeiros doces chegaram ao Brasil com a esquadra de Pedro Alvares Cabral, em Abril de 1500. Foram ofertados como presentes, aos índios de Porto Seguro que ate então desconheciam completamente a arte. Logo as senhoras portuguesas trariam suas receitas cheias de segredos que pouco a pouco foram ensinando as cunhãs.
Segundo o historiador Câmara Cascudo, entre 1569 e 1587, Gabriel Soares de Sousa informava a Corte, em suas cartas: "as cunhãs indígenas tem muita habilidade, e para fazerem cousas doces, e fazem-se extremadas cozinheiras; mas são muito namoradas e amigas de terem amores com os homens brancos".
Portugal vivia no século XVI, a opulência do OURO BRANCO desde o surgimento do "assucre" madeirense, As receitas das mesas senhoriais foram levadas pelas freiras nobres que confeccionavam doces finos e sofisticados, para as embaixadas da Corte e do Papa. Esta doçaria conventual era marcada por uma personalidade muito própria diferenciando assim os inúmeros doces: bolo prior, barriga de freira, frades, beijos de frades, lágrimas, doce de esperança, fatias de bispo, pudim princesa, sopa da rainha, papos de anjo etc. Apesar dos ingredientes da doçaria conventual serem abundantes em frutas cristalizadas, especiarias, amêndoas, vinho, a enorme quantidade de ovos utilizado nas receitas foi a principal característica da época. Os confeiteiros ou mestres do açúcar criavam uma doçaria escultória enquanto os pães de açúcar, as conservas

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