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Economia da Líbia: Brasília – No poder desde 1969, o líder líbio Muammar Gaddafi assumiu o governo como líder revolucionário durante a crise do governo Idris I. Na sua gestão, nacionalizou a indústria de petróleo e disse liderar o movimento batizado por ele de pan-islamismo – uma espécie de governo religioso sustentado nas distintas linhas do islamismo.Ao longo de mais de quatro décadas de governo, Gaddafi também apoiou governos guerrilheiros árabes em países subdesenvolvidos. De costumes excêntricos, o líder ficou conhecido também pelo exotismo das roupas que sempre usou no comando da Líbia e o hábito de morar em tendas, armadas em diferentes locais do país. Em fevereiro deste ano, eclodiram manifestações reivindicando sua renúncia.

Kadhafi chegou ao poder com um golpe de Estado de jovens oficiais em 1969, que foram claramente influenciados pelo pan-arabismo do Egito na época de Nasser. Sob o governo anterior do rei Idris, a Líbia estava totalmente sob o jugo do imperialismo. Kadhafi se associou ao movimento dos Oficiais Livres, um grupo de oficiais jovens do exercito líbio que tinha um sentimento profundo de raiva e vergonha por verem os exércitos árabes serem derrotados na guerra com Israel em 1967. O objetivo de Kadhafi era modernizar a Líbia e desenvolver a economia. No entanto, quanto tentou fazer isso sobre uma base capitalista entrou em conflito com os interesses dos imperialistas, por exemplo, ao expropriar as propriedades dos ex-colonizadores italianos, ou quando nacionalizou os ativos da British Petroleum em 1971. Nesse processo também expulsou as bases americanas da Líbia.

As medidas de represálias do governo britânico contribuíram para empurrar Kadhafi a buscar ajuda econômica da União Soviética. Isto aconteceu em 1972 quando a União Soviética firmou um acordo com a Líbia para ajudar a desenvolver sua indústria petroleira.

Porém, durante o mesmo período, Kadhafi foi muito

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