borboleta

O livro "A borboleta Azul" esta em meus arquivos de leituras pendentes há muito tempo. Haviam outros livros, mais importantes, que acabei priorizando. E mesmo sendo um livreto, de apenas 17 páginas, eu acabei adiando para ler quando eu realmente tivesse tempo e vontade. Não precisava de tanto tempo, para lê-lo. Até por que, fiz isso em dez minutos. Mas queria tirar lições, me atentar aos detalhes e trazer uma resenha à vocês.

Acabei arquivando o livro, pois, sempre gostei muito de estórias/histórias infantis. Me formei como Mediadora de leitura para crianças. Então, nessa etapa de minha vida, acabei pegando um gosto gigante por literatura infantil. E livros assim, simples, são capazes de nos trazer ensinamentos grandes e ao mesmo tempo, breves. Sempre tive fascínio por borboletas. Não é à toa que escrevi um livro que tem total relação com elas. Então, tudo o que tem relação com borboletas, me desperta interesse. Aproveitei a época de Carnaval e me empenhei em ler o máximo de livros que conseguisse (dos que estavam pendentes).

Borboleta Azul é um livrinho fofo. Da a sensação de que estamos desenhando as palavras. A ilustração é bem primária, porém, bem graciosa. O formato livreto deixa a leitura ainda mais agradável.

É um livro que conta a história de uma borboletinha que nasce meio desengonçada, mas que com o passar do tempo, torna-se uma perfeita borboleta. Nesse vai-e-vem a borboletinha encontra uma espécie chamada "homem" e se apaixona por ela. Ela vai até uma avenida e ali, fica observando as pessoas que vão e vem. Até que um dia uma dessas espécies se aproximam dela e a capturam. A borboletinha sem entender muito, apenas rendida aos encantos que os humanos provocavam, se deixou levar. Depois disso, ela é morta e colocada em exposição em um quadro de vidro e ali, ela fica para sempre.

Quantas vezes em nossas vidas, nós nos encantamos por algo, ou alguém, e confiamos completamente nessas coisas? E nos entregamos completamente, e sem medo,