Bolivia vs Inglaterra - Pesquisa comparativa

A Bolívia é o mais pobre país da América do Sul, sendo responsável pelos menores PIB (inferior a 4.000 dólares) e IDH (0,681) do continente. Esta pobreza reflete-se em sua população, sendo sua expectativa de vida segunda menor da América do Sul: 63,7 anos, ficando na frente apenas da Guiana. Há também, no país, uma alta taxa de fecundidade, que acompanhada pela maior taxa de mortalidade infantil do continente, faz com que 70% da população tenha menos de 15 anos e somente 7% sejam os idosos. Com alto índice de desemprego, é um dos países latino-americanos com o maior percentual de trabalho informal e de migrações por parte de seus habitantes em busca de melhores condições em outros países como Brasil e Espanha. Dos trabalhadores que estão empregados em seu país, a maioria vive da mineração, da indústria do petróleo e do gás natural e uma outra parte da agricultura, que varia de acordo com o clima característico de cada região boliviana.
Por mais que seja o povo um povo historicamente sabotado pelas desigualdades de seu país, como se poderá ver nos próximos capítulos, trata-se de um povo que não se cansa de lutar pelos seus direitos e que, em 2005, conseguiu que pela primeira vez fosse eleito um presidente de origens indígenas.
Já a Inglaterra, pode se dizer que Londres é a sexta economia mundial, origem da revolução industrial, ex-império que dominou o mundo tem cerca de 13 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza. Com um duro plano de austeridade que está socavando lentamente o Estado de Bem estar, salários estagnados, explosão do emprego temporário e de meio-turno, muitos têm que recorrer aos bancos de alimentos das ONGs no Reino Unido. Esta pobreza se estende para além do desemprego. A atual taxa de desocupação de 7,7% (2,5 milhões de pessoas) encobre um panorama social complexo. Quase um milhão e meio de pessoas tem trabalhos de meio turno e com salários baixíssimos que geraram o movimento pelo chamado “living wage” (salário digno).
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