bioquimica

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Regulação do metabolismo de glicose e ácido graxo no músculo esquelético durante exercício físico

O ciclo glicose-ácido graxo explica a preferência do tecido muscular pelos ácidos graxos durante atividade moderada de longa duração. Em contraste, durante o exercício de alta intensidade, há aumento na disponibilidade e na taxa de oxidação de glicose. A produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) durante a atividade muscular sugere que o balanço redox intracelular é importante na regulação do metabolismo de lipídios/carboidratos. As EROs diminuem a atividade do ciclo de Krebs e aumentam a atividade da proteína desacoplada a mitocondrial. O efeito oposto é esperado durante a atividade moderada. Assim, as questões levantadas nesta revisão são: Por que o músculo esquelético utiliza preferencialmente os lipídios no estado basal e de atividade moderada? Por que o ciclo glicose-ácido graxo falha em exercer seus efeitos durante o exercício intenso? Como o músculo esquelético regula o metabolismo de lipídios e carboidratos em regime envolvendo o ciclo contração-relaxamento.
O ciclo glicose-acido graxo durante a atividade muscular moderada: A redução nas concentrações endógenas de glicogênio diminui a atividade da via glicolítica, responsável pela manutenção do fluxo de substratos, piruvato, para o ciclo de Krebs (que é responsável pela formação de acetil-CoA, oxalacetato e a-cetoglutarato), seguido de redução de NADH e FADH2, importantes fornecedores de elétrons para a síntese oxidativa de ATP mitocondrial. Em adição a esse mecanismo, um menor conteúdo de glicogênio muscular e hepático reduziria a disponibilidade de G6-P, um importante intermediário da via glicolítica e responsável pela manutenção do fluxo de substratos para a via das pentoses. Essa via é a principal fornecedora de elétrons para a regeneração de NADPH+, o principal doador de elétrons e substrato da enzima glutationa redutase na redução de glutationa oxidada em glutationa. Os ácidos graxos, por

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