Bigás

INTRODUÇÃO

É grande a preocupação de pesquisadores e de representantes do setor público e privado quanto às questões energéticas que nos cerca. Isto muito se deve ao aumento do consumo e a ideia de que as matrizes energéticas a base de petróleo tendem a se esgotar, o que tem levado a busca constante por novos combustíveis confiáveis ou combustíveis que constituam um melhor aproveitamento energético.
Os gases vêm desempenhando um importante papel neste cenário, a extração de gás natural de reservas fosseis, as frações de petróleo para a composição de GLP (gás liquefeito de petróleo) ou o aproveitamento de dejetos para produção de biogás, vem cada vez mais tomando espaço como combustíveis de qualidade e custo satisfatórios, despontando como possibilidade de substitutos aos combustíveis líquidos produzidos com petróleo. ()
Partindo da ideia acima descrita este trabalho tratará especificamente sobre o biogás como fonte de energia renovável, como um biocombustível; observando o seu surgimento, as formas de obtenção, o uso e as vantagens deste uso.

BIOGÁS

É um gás natural resultante da fermentação anaeróbica de dejetos animal, de resíduos vegetais, lixo industrial ou residencial, gerado em condições especificas.
O biogás é composto por uma mistura de gases que tem sua concentração determinada pelas características do resíduo e as condições de operação do digestor. É constituído principalmente por metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2), geralmente apresenta em torno de 70% de metano, o restante é composto na maior parte por dióxido de carbono e outros gases como nitrogênio, hidrogênio, monóxido de carbono.
A composição do biogás é difícil de ser definida, pois depende do material orgânico utilizado e do tipo de tratamento anaeróbio que sofre. Contudo, em linhas gerais, o biogás é uma mistura gasosa composta principalmente por:
• Metano (CH4): 50 – 70% do volume de gás produzido.
• Dióxido de carbono (gás carbônico, CO2): 25 – 50% do volume de gás