Benchmarking E Qualidade Total
Diego Custódio1
Paloma Lorraine
Roberta Salgado
Thiago Mendes
Ramon Silva Peres2
1- INTRODUÇÃO
Estamos inseridos em um cenário onde é nítido que a competitividade vem crescendo cada vez mais entre as empresas, muita das vezes criada pelas exigências dos próprios clientes. Para sobreviver a este cenário elas têm a necessidade cada vez maior de obter ferramentas de gestão que lhes permitam um contínuo aprimoramento de seus processos, visando assumir uma posição de liderança no mercado onde atua. A tentativa de alcançar tais objetivos tem provocado diversas reações nas organizações. Particularmente têm surgido diversos e importantes modelos de gestão, bem como ferramentas e instrumentos gerenciais inovadores, entre eles citaremos o Benchmarking e a gestão pela Qualidade Total.
O benchmarking pode ser definido como um planejamento estratégico que é basicamente um processo contínuo de pesquisas que possibilita a comparação das ações, dos processos, produtos, serviços, etc. de cada empresa, que geralmente são os mais fortes concorrentes objetivando o aperfeiçoamento do sistema empresarial e vencer seus concorrentes. É um processo de grande intensidade, pois, demanda tempo e disciplina desde a implantação do processo até a sua ação.
Desta forma, o benchmarking é basicamente um estudo não isolado, porém, contínuo relativo ao desempenho de processo, produtos ou serviços comparando com os identificados como as melhores práticas. Os benefícios não estão ligados somente a resultados quantitativos, mas também, aos conhecimentos adquiridos ao longo de todo o processo.
Existem quatro tipos de benchmarking: o interno que ocorre dentro da organização, porém, em diferentes setores com o objetivo de disseminar as melhores práticas; o competitivo que ocorre nas empresas concorrentes, e é uma prática difícil, pois, as empresas concorrentes não disponibilizam com facilidade dados que estão ligados diretamente com sua atividade de concorrência; o