Barroco na arquitetura de pernambuco

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO
COORDENAÇÃO ACADÊMICA DE TURISMO
CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO DE TURISMO

Barroco na arquitetura de Pernambuco

ADRIANA CAMPOS SILVA

RECIFE
2011

ADRIANA CAMPOS SILVA

Barroco na arquitetura de Pernambuco

Trabalho de pesquisa realizado como parte do processo avaliativo da disciplina História da Arte.
Docente: Márcio Alves.

RECIFE
2011

O Barroco na arquitetura de Pernambuco. O Barroco foi trazido a Pernambuco pelo colonizador português veiculando, ao mesmo tempo, a ideologia dominadora da metrópole e da Igreja Católica, de cunho político e religioso: A arte barroca (séc. XVII e XVIII) que se desvela dentro de uma historicidade estabelecida como ideologia religiosa (em defesa da Contra-Reforma), política (poder Absolutista), colonialista – empregada como missão de persuasão e aculturação (domínio de ânimos dos colonizados) – e criada pela Igreja Católica, respaldada pelo Concílio de Trento (1563) que ditou as regras dessa arte, transforma a estética em objeto de propaganda de um status quo e em manutenção da ordem social-política-religiosa.

Contudo, apesar de ter sido trazido pelo colonizador, isto não significa que a arte barroca desenvolvida em terras coloniais tenha se constituído como mera reprodução daquela da metrópole, mas apresentou características peculiares, feições originais e, de certo modo, “um campo de experiências novas e originais (...) formulavam-se plantas e formas sem correlação com as de Portugal.” Além disto, houve a necessidade de adaptação às nossas condições materiais e socioeconômicas, ambientais. Para abordarmos o Barroco desenvolvido em Pernambuco, é necessário pensá-lo em dois momentos distintos: antes e pós expulsão dos holandeses, especialmente porque estes últimos, protestantes, não tinham qualquer respeito aos templos do catolicismo, tampouco procuraram conservar as edificações e os feitos portugueses, mas conduziram ao