bacharelando

– A expectativa como elemento determinante do produto e do emprego.

É aceitável que o consumo não é imediato. Leva-se tempo para que o produtor assuma os gastos e o consumidor compre a produção. Isso nos remete a conclusão que satisfazer o consumidor não é uma primeira análise. O empresário deve prever quanto os consumidores estão dispostos a pagar por sua produção após um tempo considerável. Se a produção tem de ser realizada, o empresário deve apostar em suas previsões. Essas previsões se referem a expectativas e essas, são dividas em dois grupos: O primeiro em relação ao preço que um fabricante pode esperar obter pela produção já “acaba” (curto prazo) e o segundo em relação ao que o empresário pode esperar ganhar futuramente ao comprar os produtos já acabados e aplicá-los em sua forma de capital (longo prazo).
O comportamento individual de cada firma, em sua unidade efetiva mínima de tempo econômico é determinado pelas expectativas em curto prazo. No caso de adições ao equipamento de capital, o curto prazo passa a depender do longo prazo. Essas expectativas é que determinam o volume de emprego oferecido pelas empresas. As variações das expectativas influenciam sobre o emprego. Algumas mudanças nas expectativas produzirá notável efeito sobre o emprego depois de um tempo considerável, quer ocorra a longo ou curto prazo. No caso de mudanças em expectativas de curto prazo, o baque não é tão notável pelo fato de não se verificar mudanças drásticas com tal violência ou rapidez quando desfavoráveis. Quando favoráveis, é necessário um espaço maior de tempo para preparação antes que o emprego alcance demasiado nível. No caso de mudanças em expectativas de longo prazo, o meio que não for substituído continuará proporcionando emprego. Se o estado de expectativa durar o tempo suficiente para que os seus efeitos sobre o emprego se completem, temos o volume estável de emprego e então teremos emprego a longo prazo. Vale lembrar que a cada estado de expectativa, tem-se um