Avaliação do operador de empilhadeira

Avaliar criteriosamente um operador de empilhadeira não é tão simples como pode parecer para muitos, pois é necessária uma grande experiência e vivência do instrutor com relação a um grande numero de aspectos interdependentes de ordem técnica, operacional, pessoal, e psicológica. O instrutor ainda necessita fundamentar todo o seu trabalho a partir de um roteiro previamente estabelecido, cujos elementos formem um conjunto de quesitos confiáveis que devem estar alinhados com as necessidades dos processos operacionais e com as expectativas que a empresa pretende alcançar com o treinamento.
O instrutor competente é aquele que consegue fundamentar de maneira inquestionável a performance dos seus treinandos, elaborando um relatório que discrimine, de forma objetiva e convincente, as causas reais que contribuiram para que determinado operador não fosse aprovado.
Muitos instrutores avaliam os seus treinandos a partir de critérios pouco fundamentados, primeiramente porque não realizam previamente um diagnóstico minucioso das necessidades operacionais que devem ser satisfeitas durante o treinamento, em segundo lugar, não desenvolvem um roteiro customizado baseado no resultado do diagnóstico citado, e em terceiro lugar, sem o diagnóstico e o roteiro, comprometem a credibilidade do treinamento, certificando muitas vezes operadores que não apresentam a competência necessária para exercer a função.
Apresentamos a seguir uma sugestão de roteiro mínimo para a avaliação prática de operadores que estejam sendo treinados tanto na modalidade de formação como reciclagem, e com as devidas alterações pode ser adaptado para os treinamentos de empilhadeiras e transpaleteiras elétricas.
É importante ressaltar que os treinamentos de formação de operadores devem ser seletivos, ou seja, somente poderão ser certificados os participantes que obtiverem o IMA - Índice Mínimo de Aprovação de