Autores Doretto e Beloti

Doretto e Beloti
Doretto e Beloti afirmam que a linguagem encontra-se presente ao longo de nossas vidas e, graças a tantas transformações, opiniões e novas concepções, foi possível nos constituirmos como sujeito. Hoje, ainda passando por um processo de mutação e adaptação, as concepções de linguagem têm essencial importância para que continuemos evoluindo e analisando como intervir no ensino a ponto de realizarmos críticas construtivas que beneficiem a todos.
Os autores abordam as concepções de linguagem em um ponto de vista histórico demostrando, sim, que não é uma discursão apenas do hoje, porém é algo que perpassou momentos e sofreu transformações. Eles demonstram em um quadro no final, como os Conceitos Subjacentes eram abordados de acordo com as concepções. Essa abordagem histórica me permitiu notar a evolução e como essas transformações foram construtivas para a forma de abordar o ensino. Os autores abordam pontos positivos e negativos, questões da época contrapostas com nossa atual realidade e trazem justificativas que expõe suas opiniões apoiando-se a outros estudiosos.
O sistema educacional brasileiro até 1960 era centralizado e o modelo era seguido por todos os estados e municípios. Com a aprovação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), em 1961, foi possível estabelecer um método para trabalhar a Língua Portuguesa nas escolas. As concepções de linguagem estão inteiramente ligadas as LDB, pois a cada reformulação de uma nova LDB era realizado em conjunto a reformulação das concepções de linguagem de cada época. Pois ambas estavam ligadas, as concepções de linguagem eram baseadas nas leis da LDB de sua época. E essas deveriam ser seguidas como base pedagógica para o ensino da linguagem. Os autores demonstram que a atualização da LDB e consequentemente das concepções, se davam a partir das correntes linguísticas de cada período, das novas tendências linguísticas e todos esses fatores relacionavam-se com o ensino da Língua Portuguesa.