Autismo

A palavra autismo, do grego auto-, a partir de autos, ‘'eu "foi usado pela primeira vez pelo psiquiatra suíço Eugene Bleuler, em um volume da revista American Journal of Insanity , em 1912 . A classificação médica do autismo não ocorreu até 1943 , quando o Dr. Leo Kanner do Hospital Johns Hopkins , estudou um grupo de 11 crianças e introduziu a caracterização do autismo infantil precoce. Consagrado aos trabalhos de Kanner diz BERQUEZ (1983, p.117):

O excepcional, o patognômonico,a desordem fundamental é a inaptidão das crianças a estabelecer relações normais com pessoas e a reagir às situações desde o início da vida.Os pais referem-se a eles como tendo sempre sido autossuficientes,como em uma concha,agindo como se ninguém estivesse presente,perfeitamente esquecidos de tudo a seu redor,dando a impressão de uma sabedoria silenciosa,faltando desenvolver a quantidade habitual de consciência social,agindo como se estivessem hipnotizados...Há,desde o início,uma extrema solidão autística,sempre que possível,despreza,ignora,exclui tudo aquilo que chega do exterior a criança.O contato físico de romper sua solidão e ou são tratados ‘’como se não estivessem lá’’,ou se não possuem uma duração suficiente ,ressentidos dolorosamente como uma interferência desoladora.

Ao mesmo tempo, um cientista austríaco, Dr. Hans Asperger, coincidentemente usou o termo psicopatia autista em crianças que apresentavam características semelhantes. O trabalho do Dr. Asperger, no entanto, não foi reconhecido até 1981 (por Lorna Wing ), principalmente porque foi escrito em alemão . As interpretações do comportamento dos grupos observados por Kanner e Asperger eram diferentes. Kanner informou que três das 11 crianças não falavam e o outro não usou as habilidades de linguagem que possuíam. Ambos notaram um comportamento de auto-estimulação e movimentos "estranhos" nas crianças. Por sua parte, Asperger observou interesses bastante intensos e incomuns, a