Aula sobre Fármacos Hipoglicemiantes

UNIVASF – UNIVERSIDADE DO VALE DO SÃO FRANCISCO
CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
DISCIPLINA: FARMACOLOGIA BÁSICA
DOCENTE: LUCIANO AUGUSTO
DISCENTE: NOÁDYA REBECA

FÁRMACOS HIPOGLICEMIANTES

PETROLINA
2013
INTRODUÇÃO

Os hipoglicemiantes são medicamentos que provocam uma diminuição da glicemia plasmática (nível de açúcar do sangue). Dessa forma, são medicamentos largamente utilizados no manejo do Diabetes Melitus Tipo 2. Permitem seu controle e evitam complicações inerentes a essa doença. As classes de medicamentos podem ser sulfoniluréias, meglitinidas, biguanidas, tiazolidinediona e inibidores de glicosidades intestinais. As sulfoniluréias possuem mecanismo básico de ação, pois eles estimulam diretamente a liberação de insulina em pacientes que possuem células betas viáveis, ou seja, que ainda são capazes de produzir um pouco de insulina. Há além disso um aumento na atividade da insulina, aumento da utilização periférica de glicose, supressão da produção hepática de glicose. Pode-se observar também alteração de função hepática. São medicamentos dessa classe: Clorpropramida (DiabineseR), Glibenclamida (DaonilR), Glipizida (MinidiabR), Glicazida (DiamicronR) e Glimepirida (AmarylR).
As meglitinidas provocam um aumento da secreção de insulina. Devem ser usados antes das refeições principais; são absorvidos e metabolizados rapidamente pelo fígado e excretados pela bile e/ou urina. Podem ser usados em associação com metformina com melhor controle glicêmico. Os efeitos adversos mais comuns foram hipoglicemia (causam hipoglicemia com menor freqüência que as sulfoniluréias), infecções do trato respiratório superior, tontura e dor, pequeno ganho de peso. São medicamentos dessa classe: Repaglinida (PrandinR) e Nateglinida (StarlixR).
As biguanidas modificam o metabolismo dos carboidratos e lipídios (gorduras). Causam um aumento da sensibilidade à insulina, ou seja, diminuem a