Aula 10 Desenho De Bacias 1

CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

AULA 10 – Desenho de Bacias
(05 a 11 de maio de 2014)

INTRODUÇÃO
Nesta etapa do curso daremos início ao estudo da drenagem. A drenagem rodoviária pode ser subdividida em duas categorias, a drenagem superficial
(que compreende a drenagem do pavimento, dos acostamentos, dos passeios e dos taludes) e drenagem de transposição de talvegues.
Para o desenvolvimento destas disciplinas são necessários alguns conceitos de hidrologia, de modo a capacitar a correta compreensão das vazões de projeto. Para isto iremos estudar as metodologias de delimitação de bacias e de determinação de intensidade de precipitação. O primeiro elemento, portanto, deste escopo de disciplinas a serem estudadas é a bacia hidrográfica.

A bacia hidrográfica é uma área definida topograficamente, drenada por um curso de água ou por um sistema interligado de cursos de água tal que todos os caudais efluentes sejam descarregados através de uma única saída (secção de referência da bacia ou exutório). O contorno da bacia é definido pela linha de separação de águas que divide as precipitações que caem na bacia das que caiem em bacias vizinhas, e que encaminham o escoamento superficial resultante para um ou outro sistema fluvial. A linha de separação das águas segue pelas linhas de cumeada em torno da bacia, atravessando o curso de água somente na secção de referência. Passa pelos pontos de máxima cota entre as bacias, o que não impede que no interior de uma bacia existam picos isolados com cotas superiores.

TALVEGUES E DIVISORES DE ÁGUAS
TERGO (Divisores de Água)

VALES (Talvegues)

As encostas convexas formam um tergo ou dorso; a sua aresta denomina-se linha de separação de águas, de festo ou cumeeira (veja destacado em vermelho na foto abaixo).

Um vale é a figura do terreno formada pelas encostas côncavas. À sua aresta dá-se o nome de talvegue, linha de córrego ou linha de reunião de águas.

As águas pluviais, caindo sobre a cumeada, separam-se para um e outro lado,