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O pós-guerra democrático (1946 – 1964) Em 1946 Dutra assume a presidência do Brasil com a herança da ditadura de 15 anos de Vargas, o país ainda tinha nos bens primários a sua maior fonte de receita de exportações. Entre 1947 e 1950 o café representou 50% da receita de exportações. A partir de 1947 a política principal torna-se a da industrialização substitutiva de importações. Adotaram uma política de não desvalorização da moeda por dois motivos, primeiro para evitar a inflação doméstica, segundo para evitar a queda de preço do café no mercado internacional. Utilizaram um sistema de licenças para importações, junto ao câmbio valorizado, funcionando como subsidio a importação de bens de capitais. Foi criada em parceria com os EUA uma comissão mista para estudos econômicos (CMBE), que em 1952 criou uma importante ferramenta para ajudar na industrialização do país o BNDE. Em 1950 Getúlio Vargas assume por voto popular. Em 1953 foi criado o monopólio estatal do petróleo e foi criada a Petrobras. Leilões de câmbio substituíam licenças para importação de diversos produtos em 5 categorias de 5 setores. O governo ganhava com o ágio, comprando divisas dos exportadores a taxa oficial e vendendo aos importadores com acréscimo. Após enumeras denúncias de corrupção contra seu governo e forte radicalização política culminou na no suicídio de Vargas. O vice Café Filho assume com uma política de atração de capital estrangeiro. SUMOC nº 113 – autorizava a importação de equipamentos industriais sem cobertura cambial. Em 1955 Juscelino Kubitscheck assume com uma bandeira política de crescimento econômico. Com o plano de metas que trazia investimentos para energia elétrica, carvão, petróleo, ferrovias aço e cimento. Foi nesse período que surgiram as indústrias automobilística e naval além de enumeras rodovias e capital federal, Brasília.