Assistência Psicodinâmica ao Paciente Cirurgico
Os pacientes hospitalizados em uma unidade cirúrgica costumam ter um grau de ansiedade maior do que os demais pacientes. Antes da operação, o medo e a incerteza sobre os resultados podem levar o paciente a mostrar-se nervoso e irritado. Os pacientes cirúrgicos além da doença que a cirurgia tenta solucionar, apresentam alguns problemas que devem ser considerados na hora de prestar assistência. Estes problemas podem se agrupar em vários itens: anestesia, incisão cirúrgica e problemas gerais que podem aparecer com a cirurgia, sem esquecer os aspectos emocionais e o estado de espirito do paciente, o qual é de relevante importância às condições psicológicas do mesmo quanto ao desempenho cirúrgico.
Há uma série de complicações pós-cirúrgicas que podem ser desencadeadas ou agravadas em decorrência do estado psíquico do paciente e vai da equipe interdisciplinar (médicos, anestesistas, enfermagem, psicólogos) saber identificar, intervir e controlar tal situação, sempre em benefício do paciente e de sua família.
(MATOS; PICCOLI; SCHNEIDER)
Em outros casos, a intervenção procura curar ou melhorar um processo patológico que não tem tratamento por outros meios. Também existe um tipo de cirurgia (estética) que não é necessária para a saúde, mas que, por motivos pessoais, o paciente crê que irá melhorar algum aspecto de sua vida.
Conforme Angerami-Camon (1994), ao contrário do cliente do consultório que mantém seu direito de acatar ou não o tratamento, o cliente hospitalizado tem sua vontade, sua individualidade, sua intimidade desconsideradas e invadidas, onde deixa de ser sujeito para ser apenas objeto da prática dos profissionais que atuam no hospital.
Há vários anos os estudiosos vêm pesquisando novos avanços na área de cirurgia para que o procedimento seja o menos agressivo possível, buscando diminuir os riscos e consequências ao paciente, quanto aos procedimentos e indução cirurgia.
Subdividindo-se em quatro grupos: Grande ou