Asseguramento de domicílio para animais

7ª REGIÃO DA POLÍCIA MILITAR
23º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

EXMO. SR. TEN-CEL MARCELO CARLOS DA SILVA, CMT DO 23º BPM DE DIVINÓPOLIS, MG. Nos últimos dias, temos vivenciado a iminente saída do cão “BRADDOCK” da 240ª CIA TM. Por forças nada amistosas, tal animal que é de grande estima e valor desta CIA, tem estado à beira de outro lar até então desconhecido, o qual mesmo não conhecendo os seus “DESAFETOS” por sua própria irracionalidade, não sabe que tais forças têm trabalhado insistentemente em prol de sua desocupação deste local público. Diante desta consideração inicial, passa-se a expor os motivos alegados por aqueles que compõem tal ambiente de trabalho e que são favoráveis no que diz respeito à permanência deste cão nesta operosa CIA. O cão “BRADDOCK” chegou a 240ª CIA TM tão logo a sua inauguração. A priori fora recebido com certa desconfiança que pairava sobre sua origem, bem como, se sobre ele recaia algum tipo de enfermidade comumente encontrada em cães pertencentes às ruas. Deste então, permaneceu, o cão, em frente às “SEGURAS” portas de vidro Blindex que delimitam a separação dos populares com as estruturas físicas da 240ª CIA. Em detrimento de sua estadia, naquela época, os Milicianos de Tiradentes que cumpriam serviço diuturnamente naquele local, ao avistarem um cão totalmente faminto e com sede se compadeceram com este, passando a lhe dar alimentos e água, o que é inerente a qualquer policial das Minas Gerais, a AJUDA AO PROXÍMO, indiferentemente se ser humano ou animal, este último dentro de suas possibilidades. Desta forma, o cão até então desconhecido, passou a ser membro titular daquele recinto, e que era todos os dias avistado pelos Militares que chegavam e saiam de seus serviços, sendo então batizado de cão BRADDOCK. Seu nome é retomado de um filme dos anos 80 de um veterano da guerra do vietnã, Coronel James Braddock, interpretado por Chuck Norris, que marcou época por sua inteligência e atitudes sempre certeiras