Ascaridíase

A Ascaridíase, ao entrar no organismo eclode o seu ovo e libera a larva no intestino delgado, passa pela mucosa até chegar ao intestino grosso aonde chega à maturidade, com aproximadamente 40 cm.
Normalmente a ascaridíase não apresenta sintomas, mas podem ocorrer dores abdominais, náuseas, vômitos, aumento dos sons intestinais, falta de apetite, palidez e emagrecimento. O diagnóstico é feito através do exame de fezes que se contaminado apresenta os ovos do verme.
O tratamento utiliza medicamentos específicos contra vermes.
Existem em todo o mundo sendo maior a prevalência em países tropicais, sendo muito frequente no Brasil. Aproximadamente 25% da população mundial possui estes parasitas, sendo tais ocorrências típicas de regiões nas quais o saneamento básico é precário.
A profilaxia ou prevenção da doença necessita de alguns fatores:
· Educação sanitária;
· Saneamento básico, com ênfase para o destino adequado das fezes humanas;
· Tratamento da água usada para consumo humano;
· Cuidados higiénicos no preparo dos alimentos (particularmente de verduras);
· Higiene pessoal;
· Combate aos insetos domésticos, pois moscas e baratas podem veicular os ovos;
· Tratamento das pessoas parasitadas.
Outra doença que se pode relacionar com a Ascaridíase é a Esquistossomose, a famosa Barriga d’água.
A Esquistossomose existe há vários anos, sendo descrita em alguns contos do Egito antigo, chegou às Américas Central e do Sul provavelmente com os escravos africanos e ainda hoje atinge vários estados brasileiros, principalmente os do Nordeste.
É causada por platelmintos da classe Trematoda. Estes ocorrem em diversas regiões do mundo sendo que, no Brasil, o responsável pela doença é o Schistossoma mansoni. Este tem a espécie humana como hospedeiro definitivo, e caramujos de água doce do gênero Biomphalaria, como hospedeiros intermediários.
A transmissão da doença acontece quando as larvas se desenvolvem e