As ilusoes

A ilusão, até para os filósofos que buscam a “realidade”, sempre foi um ponto bastante discutido. Platão resumiu em “Alegoria da Caverna” essa "prisão mental" em que a sociedade se encontra. E, parecendo tão atual, tal escritura apresenta o homem do século XXI o qual continua a não ter conhecimento do mundo luminoso que e a considerar as sombras do exterior como a única realidade existente. Ou seja, não tem acesso direto à realidade, assume a ilusão do que vê, as sombras do real, como verdadeiro. Dentro dessa questão, estuda-se que um dos piores inimigos do homem é a ilusão, porém se faça necessária. A facilidade que ela possui na capacidade de se infiltrar no intelecto encontra mediação entre a linguagem, os símbolos e os conceitos limitados. Então, pode-se afirmar que todo ser humano tem uma maneira peculiar e muito pessoal de representar a sua realidade, tornando-a, também, a sua ilusão, e, faz isso com um arbítrio suficiente para libertá-lo. Por causa disso a ilusão é capaz de criar e abstrair. Entretanto, mesmo diante desta diversidade representativa, mesmo respeitando sua liberdade ao irreal, está o indivíduo atrelado à concordância cultural de seu meio e, esta, funciona como uma faixa de tolerância onde deverão situar-se as maneiras de se representar a “realidade” para viver em grupo.
Sendo assim, ao apresentar a ilusão como inerente ao ser, não se pode negar que seu excesso atrapalha essa convivência. Pois a maior consequência da ilusão é a necessidade de algum dia sair dela e, talvez, decepcionar-se. A razão, então, volta a se fazer como um equilíbrio de relações, mesmo sabendo que o homem nunca consiguirá se desprender de muitas ilusões
“A vida humana seria incomportável sem as ilusões e prestígios que a circundam.”
Marquês de Maricá

Pesquisa Pessoal
Área: Automobilística
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