artigo sobre estupro

Apesar de ainda ter 6 anos, Elizabeth Thomas (Ira de um Anjo), já havia se tornado uma agressora sexual. Esta menina é um exemplo considerável da frase “Criança vê, criança faz”, ou seja, nas fases iniciais de sua vida único exemplo que ela teve foi o do abuso pela força física que o pai biológico exercia sobre ela. Sendo está a única forma de contato que ela conhecia, era também, por consequência a única forma que ela demostraria, ela fala sobre esse aspecto no documentário: “Foi quando meu pai me machucou e eu tinha tudo isso dentro de mim, me lembrava e comecei a fazer isso [...] Me fazia querer machucar as pessoas. ”, se Beth não tivesse recebido o tratamento adequado, ela se tornaria uma abusadora em potencial, assim como muito dos estupradores.

O abuso na infância, que na grande maioria é negligenciado, transforma-se em uma espiral. Uma criança que é abusada e não recebe o tratamento adequado associa essa atitude a uma atitude normal, isso acontece porque nesta fase a personalidade está sendo desenvolvida. A personalidade por sua vez é soma do temperamento, suas tendências genéticas, e do caráter, aprendizado dentro da estrutura familiar, ou seja, quando a estrutura familiar não é sólida afeta diretamente o caráter do indivíduo.

Além TPA (Transtorno de personalidade antissocial) e do abuso infantil, considerável parte dos agressores sofrem de psicoses, dentre elas com maior incidência a esquizofrenia. Para podermos compreender melhor o envolvimento dessas doenças com os casos de estupro, devemos deixar claro do que se tratam as mesmas. As Psicoses são caracterizadas pela “perda de contato com a realidade”, levando a crises de alucinações e delírios, a esquizofrenia, além de apresentar os sintomas comuns a psicose, sofre também de paranoia (sentimento de desconfiança excessivo, persistente e mal fundamentado).

O estudo que foi realizado por Seena Fazel, na Suécia, investigou agressores sexuais condenados dentro do período de doze anos (1988 a