Artigo Resenha Processo Penal II

3597 palavras 15 páginas
Reflexos e consequências jurídicas do princípio da não auto-incriminação
Bruno Fontenele Cabral | Débora Dadiani Dantas Cangussu
Publicado em 10/2011. Elaborado em 10/2011.
Assuntos:
Princípio da não autoincriminação
Princípios do Processo Penal
Direito Processual Penal
O princípio da não auto-incriminação apresenta reflexos e, tais como o direito ao silêncio, o direito de não praticar qualquer ato que possa incriminá-lo e o direito de não produzir nenhuma prova incriminadora que envolva a disposição de seu próprio corpo.
O princípio da não auto-incriminação (Nemo tenetur se detegere ou Nemo tenetur se ipsum accusare ou Nemo tenetur se ipsum prodere) significa que ninguém é obrigado a se auto-incriminar ou a produzir prova contra si mesmo. Dessa maneira, nenhum indivíduo pode ser obrigado a fornecer involuntariamente qualquer tipo de elemento que o envolva direta ou indiretamente na prática de um crime. Pode-se afirmar que o princípio da não auto-incriminação apresenta diversos reflexos e conseqüências, tais como o direito do acusado ao silêncio, o direito do acusado de não praticar qualquer ato que possa incriminá-lo e, ainda, o direito do acusado de não produzir nenhuma prova incriminadora que envolva a disposição de seu próprio corpo. [01]
No que concerne à previsão legal do direito ao silêncio, é importante mencionar as seguintes disposições contidas no CPP, que assim estabelecem: [02]
Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003) (...)
Art.198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do

Relacionados

  • processo penal I
    2361 palavras | 10 páginas
  • Direito Global E Alternativas Institucionais Paula Almeida 2012
    33420 palavras | 134 páginas
  • MENORES INFRATORES
    11984 palavras | 48 páginas
  • REMI O DA PENA PELA LEITURA Luis Francisco Brum Pons Sandro Rocha Rodrigues1 RESUMO
    6225 palavras | 25 páginas
  • Apela O Diogo
    963 palavras | 4 páginas
  • Leis crimes cibernéticos
    7735 palavras | 31 páginas
  • Direito Civil Exames gabriellebq
    607 palavras | 3 páginas
  • RESPONSABILIDADE PENAL DA PESSOA JURÍDICA
    1388 palavras | 6 páginas
  • Petição
    548 palavras | 3 páginas
  • O instituto da remição da pena como meio de ressocialização
    3957 palavras | 16 páginas