Artigo Dia do Psic logo
Ellen Assef
Professora/mestre
Curso de Psicologia da Unoeste
Em homenagem ao dia do psicológo nada mais coerente do que resgatar os motivos dessa comemoração. Podemos, prontamente, parabenizar a Psicologia por sua contribuição científico-social quando se destaca das demais áreas do conhecimento formando seu próprio corpo teórico e fundamentando sua práxis. Jovem, nostálgica, tímida, desafiadora, aspirante, inspiradora, singular, complexa, frágil, onipotente, em metamorfose constante e amparada em constructos tradicionais, a
Psicologia constrói sua identidade na sociedade.
Aos corpos e mentes que se utilizam desse saber ou saberes na tentativa de compreender os fenômenos subjacentes a matéria, uma salva de palmas pelo seu dia, psicólogo. As linhas tênues (se é que existem!) que separam as concepções de Homem na
Psicologia, que o divide e compreende como um todo, que se atacam e se articulam, só são capazes de responder a uma única questão: o que é ser psicólogo? Qualquer outra indagação pode ser respondida por meio de novos questionamentos.
Tornar-se um psicólogo é ultrapassar os limites da absorção do outro, da mera satisfação, da reprodução das práticas, do assistencialismo, da benevolência caritativa, da solidão e do medo. É respeitar o velho conhecimento, incorporando-o dentro das novas realidades que se apresentam, sem deixar de questioná-lo, compatilhando-o de forma crítica, responsabilizando pela produção de novos saberes ou, ao menos, acompanhando as mudanças oriundas do seu processo de reciclagem. É render-se a condição de um eterno aprendiz, sem perder os alicerces de sua formação. É entender que a ajuda está além da oferta de apoio, entendimento e orientação. É abandonar uma postura maternal e seguir os passos de um professor, um educador que ensina como caminhar sozinho e tem a consciência de que as mesmas leis que regem o funcionamento psiquíco do outro são as mesmas pra si mesmo. E que, portanto, ser
psicólogo é também assumir a