Art 5º

263 palavras 2 páginas

AS TRÊS PENEIRAS

Olavo foi transferido de projeto, logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:

- Chefe, o senhor nem imagina o que contaram a respeito do Silva. Disseram que....

Nem chegou a terminar a frase, Juliano, chefe, apartou:

- Espere um pouco Olavo, o que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?

- Peneiras, que peneiras, chefe?

- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Voce tem certeza que este é fato é absolutamente verdadeiro?

- Não. Não tenho não, como posso saber? O que sei foi o que me contaram... mas acho que...

E novamente , Olavo é interrompido pelo chefe.

- Estão sua história já passou pela primeira peneira. Vamos então para segundo peneira que é da BONDADE. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

- Claro que não. Deu me livre, chefe – diz Olavo, assustado.

- Então – continua o chefe – sua historia passou pela segunda peneira.

- Vamos a terceira peneira, que é da NECESSIDADE, você acha mesmo necessário me contar este fato ou mesmo passar adiante?

- Não chefe, passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobou nada que eu iria contar – diz Olavo, surpreendido.

- Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seria mais feliz se usassem esses peneiras? Diz e o chefe e continua...

- Da próxima vez que surgir boato por ai, submeta-o ao crivo destas três peneiras – VERDADE – BONDADE – NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passa-lo adiante:

PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDEIAS, PESSOAS COMUNS FALAM COBRE COISAS, E PESSOS MEDIOCRES FALAM SOBRE

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