Arquitetura da destruição
O documentário mostra a trajetória de Hitler e de alguns dos seu, com a arte. Antes de chegar ao poder, o líder nazista sonhava em ser artista, chegou a produzir alguns desenhos, que foram depois, usados como modelos para obras arquitetônicas.
Destaca também, a importância que davam a arte nas propagandas, estas por sua vez, tiveram papel fundamental para o desenvolvimento do nazismo na Alemanha.
Em uma época de crise, no período entre as guerras, a arte moderna foi apresentada como degenerada, relacionada ao bolchevismo e aos judeus. Para os nazistas, as obras modernas distorciam o valor humano e na verdade representavam as deformações genéticas existentes na sociedade; em oposição defende o ideal de beleza como sinônimo de saúde e consequentemente com a eliminação de todas as doenças que pudessem deformar o "corpo" do povo.
Nasce assim uma "medicina nazista" que valoriza o corpo, o belo e estará disposta a erradicar os males que possam afetar essa obra.
Do ponto de vista social, o embelezamento é vinculado diretamente à limpeza. A limpeza do local de trabalho e a limpeza do próprio trabalhador. Os nazistas consideravam que ao garantir ao trabalhador a saúde e a limpeza, isso os libertavam de sua condição proletária e, garantia dignidade de burguês, eliminando portanto a luta de classes.
A Guerra foi vista como uma arte. Com cenas de época, oficiais, mostra-nos a visita de Hitler à Paris logo após a ocupação: O Fuher chega de avião durante a madrugada, visita a Ópera, o Arco do Triunfo, alguns prédios imponentes. Volta para a Alemanha no mesmo dia.
O domínio sobre a França, Bélgica, Holanda possibilitaram aos nazistas