Arquitetura da Destruição

327 palavras 2 páginas
O relato “Arquitetura da Destruição” revela uma outra face do nazismo: aquela que colocava a arte como elemento determinante da grandeza de uma época, de um regime e de um povo, para fins políticos e decisões do Estado. O líder desse movimento, Adolf Hitler, era um apaixonado por expressões artísticas, sua obsessão pela arte, pelo ideal de beleza, era estampada nos corpos e nos desfiles militares, exemplificando a articulação entre o ideal estético nazista e a perseguição aos judeus, porém não obteve muito sucesso como produtor artístico sendo considerando assim um artista e não um governante, basicamente um pintor frustrado que sonha em ser arquiteto. Sendo um adorador de Richard Wagner, ele começou a traçar seus primeiros planos para o futuro da Alemanha.

Foram inaugurados espaços como os museus, por exemplo, reunindo variadas formas artísticas, materializando anseios sociais do ser humano. Portanto, o museu é gerador de tendências, mudanças e ideologias, visto que Hitler tinha aversão às artes modernas como o cubismo, o dadaísmo, considerando-as de mau gosto, degeneradas, semelhantes às deformações das pessoas deficientes físicas e mentais.

Essa classe de pessoas também sofreu forte perseguição e eliminação assim como os judeus. Tudo isso se revelava parte do processo de purificação, não só da raça, mas de toda a cultura alemã, mostrando o processo de extermínio. Na ideologia doentia dos alemães da época, os judeus eram inimigos reais da Nação Alemã, e sua eliminação era fruto da necessidade de limpeza - o morticínio, inclusive, passou dos fuzilamentos para as câmeras de gás por este ser um processo mais limpo.
O nazismo não tinha objetivos políticos mas sim estéticos: e, em nome desta visão estética do mundo, foram eliminadas pessoas inocentes que não se enquadravam no ideal de "beleza" nazista.

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