Arquitetura Bizantina

Arquitetura bizantina
Unidade II - Medievo Histórico (Resumo) influencia oriente médio
O imperador romano Constantino (324-337) transforma a antiga cidade de Bizâncio em Constantinopla (334), a “Nova Roma”, sede do seu governo;
A cidade estava construída num lugar estratégico, (Estreito do Bósforo) ponto de encontro de todas as rotas marítimas e terrestres do mundo antigo;
Embora governada por imperadores de muitas raças, que a si próprios se denominavam “romanos”, os elementos latinos foram, na verdade, em pouco tempo sobrepujados pela cultura grega que já estava presente há séculos (Bizâncio havia sido uma das principais colônias gregas na Ásia Menor, fundada em 657 a.C.).
Cercada por águas e uma imponente fortificação, a cidade de Constantinopla tornou-se uma salvaguarda aos conflitos que marcaram o início da Idade Média (especialmente após 476, com o fim do império do ocidente). Com o passar do tempo, o Império Bizantino alcançou seu esplendor graças à sua prosperidade econômica e a seu governo centralizado.
No governo de Justiniano (527 – 565), o império implementou um projeto de expansão territorial que visava recuperar o antigo esplendor do Império Romano de outrora.
Conflitos internos e o retorno dos exércitos bárbaros (como os germânicos na Europa e os árabes no norte da África) resultaram, porém, na perda dos territórios. Em poucos séculos, o Império Bizantino reduziu consideravelmente a extensão de seus domínios.
Até o ano 800, o império bizantino era aceito como “herdeiro natural” do legado romano. Neste ano, contudo, o papa Leão III nomeia Carlos Magno imperador do Sacro Império Romano, contrariando os interesses bizantinos.

As divergências com a Igreja em Roma eram frequentes, até que afinal, em 1054, o Cisma do Oriente estabeleceu a divisão formal da Igreja em Católica Apostólica Romana e a Ortodoxa. Dessa forma, a doutrina cristã oriental começou a sofrer uma orientação afastada de diversos princípios do catolicismo