Arquitectura do ferro

367 palavras 2 páginas
A arquitectura dos engenheiros
A arquitectura europeia, na segunda metade do séc. XIX, evoluiu segundo os padrões românticos.
Defendia-se, no ensino, que a arquitectura artística devia ocupar-se de questões formais e estéticas da edificação. A posição academista também impediu os arquitectos de se actualizarem: não houve aceitação dos novos materiais e sistemas construtivos e não revolucionaram formalmente o suficiente para se poder chamar de revolucionário qualquer estilo que então se experimentava.
No entanto, com outra abordagem diferente à arquitectura, os engenheiros, mais preocupados com a funcionalidade, secundarizam a estética. Com o crescimento demográfico acentuado nas cidades, foi preciso alojar milhares de pessoas, o que deu origem à construção em altura e, subsequentemente, a problemas do foro construtivo que precisavam de ser resolvidos. Foi preciso, portanto, remodelar os sistemas construtivos vigentes.
Os engenheiros, face a este problema, usaram criativamente as suas potencialidades científicas, que lhes permitiam ir muito mais longe do que os arquitectos. Aplicaram, deste modo, os saberes científicos no ramo da física, novos equipamentos e meios construtivos e novos materiais. Esta visão mais pragmática, mais funcionalista e racional acabou por ser um dos fundamentos da arte moderna.
Entre os novos materiais, o ferro ganhou um papel muito importante devido à sua resistência, preço e plasticidade. Permitia, entre outros, vãos abertos muito maiores, que deixavam entrar a luz, podendo ser usados sem que delimitassem um espaço interior.
O ferro foi inicialmente usado na construção de pontes. Depois de testada a sua eficácia, foi então transferido para a construção de edifícios com grandes vãos.
No princípio, a não aceitação do ferro foi evidente: este era escondido com estruturas em pedra, mármore e tijolo. Mais tarde foi usado explicitamente em edifícios como estações de caminhos de ferro. O primeiro edifício a receber este tratamento foi o

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