argentina crise

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A característica mais peculiar da Argentina é a convivência histórica entre a forte herança cultural européia e as tradições rurais e regionalistas. O poderio econômico da oligarquia latifundiária não impediu que o país conquistasse níveis de desenvolvimento próprios de nações do primeiro mundo. O alto grau de escolaridade da população, o nível da renda e o avanço e a diversificação da economia fazem dos argentinos um povo privilegiado entre os sul-americanos. Sua conturbada história política contemporânea e a dependência ao capital estrangeiro, no entanto, fecharam-lhe o caminho do pleno desenvolvimento.

População

Ao contrário de quase todos os outros países da América do Sul, o europeu branco tornou-se o principal componente racial do povo argentino. A distribuição geográfica da população mostrou-se desigual, com uma concentração cada vez maior nas metrópoles litorâneas e nas regiões férteis do interior.

Havia poucos habitantes no país quando principiou a colonização espanhola. Alguns dos grupos indígenas existentes, sobre os quais ainda influía a civilização dos incas, ocupavam pequenas áreas das elevações dos Pampas, nas proximidades da cordilheira, nos vales dos rios Paraguai e Paraná. Eram os araucanos, guaranis e diaguitas, estes mais assemelhados aos quíchuas. A luta contra as belicosas tribos caçadoras e a escassa afluência de imigrantes mantiveram o crescimento demográfico em níveis relativamente baixos durante o período colonial. Quando o país proclamou sua independência da Espanha (1816), não tinha mais de 400.000 habitantes.

Da segunda metade do século XIX em diante, a Argentina passou a estimular ao máximo a mobilização de imigrantes europeus para ocupar suas regiões mais férteis. Em 1860 a população já subira para mais de 1.700.000 e meio século depois tinham chegado seis milhões de imigrantes, verificando-se o predomínio constante dos espanhóis e italianos, a que se juntava um contingente originário da própria América do Sul. Esse

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