Aprenda falar roi
Quem não é da área financeira geralmente passa maus bocados tentando convencer os donos do cofre de que suas idéias são boas. Surpreenda-os dominando este glossário; ele pode lhe ajudar muito. Por John O’Leary
Se você não consegue se expressar usando a linguagem do retorno sobre o investimento (ROI, na sigla em inglês), suas idéias terão morte dolorosa no departamento financeiro. Ninguém recebe aprovação para fazer despesas nos dias de hoje se não souber demonstrar um retorno econômico. Portanto, quem for de áreas não-financeiras precisa aprender o misterioso glossário do ROI, que inclui termos como ponto de equilíbrio, taxa interna de retorno e fluxo de caixa descontado. Esses conceitos devem estar no sangue de qualquer pessoa encarregada de tomar ou monitorar decisões financeiras, mas, em um grande numero de empresas, a compreensão desse glossário se limita ao departamento financeiro. Digamos que você queira gastar US$200 mil em um novo sistema de chamadas telefônicas automatizado. Você fica fascinado com o aumento de satisfação e fidelidade do consumidor que poderá advir da redução do tempo de espera de 60 para 30 segundos. Embora melhorias como essa sejam importantes, não é com elas que se preocupam os “habitantes” do departamento financeiro. Para eles, o beneficio principal é acrescentar mais dinheiro aos lucros, uma vez que são eles que tomam as decisões entre duas (ou mais) alternativas. Um ROI é inútil a menos que você especifique o período no qual o desempenho financeiro deverá ser medido; a maioria dos cálculos de ROI busca projetar resultados de três a cinco anos. Devemos gastar X dólares no projeto A ou Y dólares no projeto B? Seria melhor comprar ou alugar? Seria melhor fazer este produto internamente ou terceirizá-lo? Para responder a essas perguntas, você precisa produzir um case (uma historia financeira baseada em fatos, suposições razoáveis e lógicas). No centro dessa