Apologia de sócrates

1068 palavras 5 páginas
Apologia de Socrates A Apologia, que se crê ser a mais autêntica de entre as autodefesas de Sócrates conhecidas, põe a personagem principal a falar, longamente com as próprias palavras ele utilizou no julgamento em 399 a. C.. Acusado de impiedade e de corrupção da juventude por Metelo, Ânito e Lícon, o velho educador e filósofo de 70 anos fez um apelo vigoroso à absolvição. O tribunal, composto por 501 cidadãos por votação, consideram Sócrates culpado por maioria de votos 281 contra 220, e condenaram-no à morte. Após um curto período de prisão, Sócrates morre depois de ter bebido a cicuta. De acordo com a tradição, Platão, discípulo de Sócrates e seu maior admirador, estava doente e não pôde assistir ao julgamento, mas as provas apresentadas no texto indicam que ele terá estado presente.
A Apologia começa por uma introdução em que Sócrates explica o seu estilo de discursar. A isto segue-se uma lista de acusações específicas, com referência à sua vida e actividades quotidianas. Responde com alguma profundidade a cada uma das acusações de que é alvo. Depois de relatar a defesa de Sócrates, Platão relata as tentativas do mestre para que seja diminuída a pena que lhe é imposta. Finalmente, Sócrates faz uma censura profética aos juízes por supor que eles vão viver sem problemas de consciência depois de pronunciarem a sentença de morte. Na declaração de abertura, Sócrates explica o estilo coloquial que utilizará na sua defesa. Os acusadores tinham avisado os cidadãos para estarem prevenidos, se não quisessem ser enganados pela oratória de Sócrates quando ele tentasse provar a sua inocência. Sócrates insiste que não é um orador nem um retórico. Em vez disso, está acostumado a vestir a verdade com linguagem comum, de modo a que todos possam seguir o seu raciocínio. Conclui que os ouvintes devem julgar a causa e não a sua maneira de falar. Na sua defesa, Sócrates responde a dois tipos de acusações: a primeira, mais antiga, mais generalizadora, e

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